Inteligência Artificial

IA afeta 30% dos empregos na Europa e Ásia Central

Cerca de 30% dos empregos na Europa e Ásia Central estão expostos à IA generativa. As mulheres estão mais expostas do que os homens.

IA afeta 30% dos empregos na Europa e Ásia Central
Canva

Quase um terço dos empregos na Europa e na Ásia Central estão expostos à inteligência artificial (IA) generativa e 5,7% são potencialmente automatizáveis, segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Citado pela EFE, o relatório publicado esta terça-feira sublinha que a Europa e Ásia Central são as regiões mais expostas a esta nova tecnologia, à frente das Américas, onde a percentagem de empregos que podem ser afetados é de 29% (141 milhões).

A Europa e as Américas estão acima da média mundial no que respeita à exposição à IA (24%) e à potencial automatização (3,3%), enquanto na Ásia-Pacífico 442 milhões de postos de trabalho poderiam introduzir a IA nos seus empregos (22%) e 3,2% poderiam estar em risco de automatização.

Maior o desenvolvimento económico, maior a exposição à IA

Globalmente, os números indicam que quanto maior for o desenvolvimento económico, maior será a exposição à inteligência artificial, pelo que em África, com níveis de rendimento mais baixos, a exposição potencial a esta tecnologia desce para 19% (105 milhões de empregos).

Em todas as regiões do mundo, segundo o estudo, as mulheres estão mais expostas à IA do que os homens. Desse modo, 8,6% dos empregos das mulheres estão em risco de automatização, enquanto nos homens esta percentagem desce para 3,3%.

A OIT é ligeiramente otimista quanto ao avanço da IA no mundo do trabalho e salienta que a intervenção humana continuará a ser necessária, pelo que "a maioria dos empregos será transformado, em vez de destruído".