Ri, e bem pode rir. Matt Deitke, na sua última publicação no LinkedIn, mostra-se com um casaco com a marca da Meta, a empresa-mãe do Facebook, Instagram e por aí fora. Acabou de aceitar 250 milhões de dólares para deixar a sua startup e ir trabalhar para a Meta, tem 24 anos e recusou uma oferta anterior de apenas 125 milhões.
Para ter uma ideia, Cristiano Ronaldo, neste ponto da sua carreira, ganha uns trocos mais nesta escala, 275 milhões por ano, e está muito, muito à frente da lista dos atletas mais bem pagos no mundo da Forbes.
META paga 250 milhões a jovem de 24 anos
Matt ainda só vai receber os seus 250 milhões ao longo de quatro anos, mas leva já, já 100 milhões para se instalar. Estas são imagens de promoção de dois dos seus grandes feitos: deixou o doutoramento para trabalhar no Instituto Allen para a Inteligência Artificial, onde ajudou a fazer um sistema capaz de responder não apenas a texto, mas que consegue ler, entender e responder com base em sons, voz e até imagens.
A seguir fundou a Vercept, uma empresa que trabalha em agentes de próxima geração, cuja ideia é pedir ao agente que use o computador e os seus programas para fazer o trabalho por nós.
META quer investir 80 mil milhões de dólares na IA
Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, está a apostar qualquer coisa como 80 mil milhões de dólares na IA e criou o grupo Superinteligência na Meta. Escreveu um longo memorando sobre como a superinteligência é o futuro de todos nós, uma presença constante em tudo o que fazemos e, obviamente, um gigantesco negócio.
A Microsoft foi buscar 20 dos especialistas de IA da Google em apenas seis meses. Meta, Microsoft, Google e OpenAI disputam entre si os melhores. A Apple, talvez por aparentemente não estar a acompanhar o passo, está a perder muitos dos seus. Uma das condições destas transferências é sempre o acesso à capacidade de computação para criar as próximas gerações de inteligência artificial.
A Meta já terá gasto mais de mil milhões para criar a sua equipa para a Superinteligência.