O Presidente da República insiste que, contrariamente ao que a Igreja Católica tinha garantido à SIC, não foi informado do valor do altar-palco para as Jornadas Mundiais da Juventude. O bispo auxiliar já veio também desmentir as declarações do Patriarcado.
"A Igreja, e bem, desmentiu aquilo que tinha vindo numa nota do Patriarcado e que tinha provocado a minha estupefação", declarou o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa diz que é preciso esperar pelas reuniões entre as várias entidades responsáveis - entre elas os municípios de Lisboa e Loures - e a fundação que organiza o evento.
O Presidente não vai participar nessas reuniões “porque não tem essa responsabilidade”, mas será mantido ao corrente daquilo que se passar, revelou o chefe de Estado.
Marcelo diz-se ainda “sensível” à compatibilização de dois objetivos: que as JMJ sejam uma projeção de Portugal no mundo e que “tenha em conta as circunstâncias económicas e sociais” do país.
O Presidente da República escusou-se a responder se fez algum contacto no sentido de uma redução de custos, mas segundo o jornal Expresso terá sugerido baixar o valor do altar-palco e construir, nas palavras do próprio, um “altarzinho” em vez do segundo palco que será colocado no Parque Eduardo VII.