Com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) à porta, restaurantes e lojas em redor do recinto começam a reforçar os stocks. Isso mesmo adiantou à SIC o proprietário de um restaurante em Moscavide: “Vamos encomendar matéria-prima para trabalhar, muitas águas, sumos, para chegar aquele dia e não nos faltar nada”.
Este é apenas um dos mil restaurantes que se associou à JMJ. Fez um contrato para servir 50 refeições por dia aos peregrinos inscritos. “Tabelámos o preço em 7,50 euros" e inclui fruta, garrafa de água e um panado.
É na restauração que as expectativas são maiores. Entre comida, alojamento, transportes e comércio, um estudo da consultora PwC estima que cada peregrino inscrito vai gastar por dia, em média, entre 30 a 36 euros, e os peregrinos não inscritos entre 67 e 81 euros. Um gasto total entre 47 e 69 milhões nos inscritos e entre 49 a 73 milhões dos peregrinos não inscritos.
“Esses valores podem ser verdadeiros mas também podem ser um bocadinho inflacionados”, admite a proprietário de uma garrafeira e tabacaria, perto da zona do recinto, que tendo em conta o tipo de negócio que gera não acredita que vai ter uma “faturação melhor”.
As inscrições para a JMJ ainda estão abertas para já peregrinos inscritos são mais de 300 mil mas a organização espera mais de um milhão de participantes em Lisboa.