Jornada Mundial da Juventude

JMJ: as histórias da religiosa que vai participar pela 11.ª vez no evento

Em Lisboa, Fátima cumpre e ajuda a cumprir o 11º encontro mundial de jovens com o Papa. A religiosa de Elvas garante que a jornada de um peregrino não é fácil, mas sente-se honrada pelo trabalho que tem feito.

Os dois símbolos que representam e acompanham cada Jornada Mundial da Juventude: a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani
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Uma religiosa de Elvas participa este ano, em Lisboa, no seu 11.º encontro do Papa com jovens, dado que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) só foi oficialmente instituída depois de 1985. Antecipa, recebe e ajuda a encaminhar grupos, à semelhança da Paróquia de Santa Luzia.

A caminhada é convicta e traduz um percurso de fé dedicado aos mais novos.

"É uma honra ter participado em tantas jornadas e ter levado outros jovens a participar", afirma Fátima Magalhães, religiosa da Companhia de Santa Teresa de Jesus.

As memórias, desde 1982, quando João Paulo II instituiu os encontros internacionais no domingo de Ramos são ricas e fortes.

“Um turista pode refilar, um peregrino não"

As memórias, desde 1982, quando João Paulo II instituiu os encontros internacionais no domingo de Ramos são ricas e fortes.

"As condições que nos são dadas não são as melhores. Um turista pode refilar, um peregrino partilha as suas dificuldades. Em Santiago de Compostela, dormimos no chão como sempre e tinha chovido muito, os sacos de cama ficaram na lama. Eu não vi nenhum jovem a refilar", garante a religiosa.

E são o encontro e a partilha os denominadores que releva de 10 participações. Seis em Roma, Santiago de Compostela, Paris, Madrid, Colónia e uma especial na Polónia, relatada ao pormenor por Fátima Magalhães.

As preparações para a JMJ em Lisboa

Agora, em casa, não há como falhar, pelo menos na receção. Fátima Magalhães garante que “o povo português é muito acolhedor”. São três centenas, parte da logística já está a ser preparada na paróquia de Santa Luzia

A cidade tem atracão e não há monotonia, entretanto estão a ser montadas “mini jornadas” para as pré-jornadas.

Graça Mocinha, da organização do evento, explica que “se nas pré-jornadas correr bem, tudo será mais fácil em Lisboa”.

Os próprios jovens da região, estão preparados para receber e já com expectativas para agosto.

Guilherme Santana, que vai participar da JMJ, quer participar em "tudo o que conseguir".

O grupo, que integra voluntários e jovens de Elvas e Campo Maior, pertence à Arquidiocese de Évora que em termos globais movimentará milhares de peregrinos estrangeiros.