O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) visitou esta manhã a sede da Fundação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e garantiu um reforço da prevenção da criminalidade.
Luís Neves diz que até ao momento não recebeu informações de qualquer situação que possa colocar em causa a realização do evento.
“A PJ sabe qual é o seu lugar nos grande eventos, um lugar de retaguarda, Na prevenção e na repressão criminal (…) Reforçamos os nossos sistemas de prevenção nessa áreas, para ter uma resposta pronta e imediata àquilo que esperamos que não venha a acontecer”, afirma o diretor da força policial.
Foco em antecipar todos os cenários
A menos de duas semanas da Jornada Mundial da Juventude, a organização garante que está a fazer tudo para antecipar todos os possíveis problemas.
Duarte Ricciardi, secretário-executivo da JMJ, diz que a organização está “em articulação com todos os operadores de transporte” e espera "que tudo flua e que as soluções que estão pensadas funcionem".
Ricciardi está completamente dedicado à JMJ há cerca de três anos. E sabe que a realidade passa por antecipar tudo na primeira semana de agosto.
"O que está sempre na nossa cabeça é o que pode acontecer que nós não previmos, portanto fazemos um trabalho muito exaustivo de análise de risco, de tudo o que pode acontecer, sejam coisas boas ou más", explica. “Há muita coisa que tem de ser feita mais em cima da hora, por exemplo os kits de alimentação não podem ser embaladas muito tempo antes. Há sempre a incerteza do número de peregrinos”.
O objetivo da organização passa por ter pelo menos um peregrino de cada nacionalidade. Para já, faltam apenas as Maldivas.