Jornada Mundial da Juventude

Portugal preparado para receber a JMJ? Secretário da Segurança Interna aponta os desafios

As redes de comunicação de emergência vão ser reforçadas, o controlo de fronteiras vai manter-se até 7 de agosto e o espaço aéreo também vai estar condicionado durante a Jornada Mundial da Juventude.

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A Jornada Mundial da Juventude é um dos maiores eventos alguma vez realizados em Portugal. O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, garante que o desafio que se coloca às forças de segurança não é visto com preocupação.

A pouco mais de uma semana do início da Jornada Mundial da Juventude, o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, em entrevista ao Diário de Notícias, adianta alguns dos desafios de um evento desta magnitude para as forças de segurança.

À interdição aérea e marítima e aos condicionamentos de tráfego aplica-se a "máxima segurança com o mínimo transtorno possível", adianta Paulo Vizeu Pinheiro.

As redes de comunicação de emergência vão ser reforçadas, o controlo de fronteiras vai manter-se até 7 de agosto e o espaço aéreo também vai estar condicionado durante a Jornada Mundial da Juventude.

As zonas de Lisboa e Fátima são zonas de interdição e condicionamento do uso de drones e voos não autorizados, indica o secretário-geral.

Durante o evento mais esperado do ano estarão envolvidos mais de 16.000 elementos das forças de segurança. O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna fala num Estado com mais polícias, mas não necessariamente mais armado.

"A preocupação não é pôr armas no terreno", visto que o mais importante é o “policiamento de proximidade, visibilidade e sobretudo de utilidade”, entende Paulo Vizeu Pinheiro.

Ao Diário de Notícias, o secretário-geral Paulo Vizeu Pinheiro garante que o terrorismo é uma preocupaão de nível intermédio.

A Jornada Mundial da Juventude começa no dia 1 de agosto e são esperadas mais de um milhão de pessoas.