O ministro da Administração Interna rejeita falha de segurança no Parque Tejo, porque as medidas ainda não foram impostas. José Luís Carneiro diz que ainda estão a decorrer as obras e que há centenas de pessoas a visitá-lo.
“Primeiro, não se trata de nenhuma falha de segurança. A Câmara Municipal de Lisboa é quem tem a responsabilidade e a guarda daquele local, a segurança privada é quem garante, digamos, o apoio aos trabalhos que estão em curso”, esclareceu José Luís Carneiro.
O ministro prestou estas declarações no âmbito da última obra de arte de Bordalo II que, numa crítica aos milhões de euros gastos na organização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, o artista plástico português partilhou a mais recente obra da sua autoria, intitulada “Walk of Shame”: Uma passadeira composta por imagens de notas de 500 euros para receber o Papa Francisco no altar-palco.
Questionado sobre esta “falha na segurança”, o ministro explicou que há obras que ainda decorrem e, por isso, o Parque Tejo não se encontra fechado ao público.
“As obras estão em curso neste momento e, portanto, é preciso deixar realizar as obras que estão a decorrer. Se for lá agora, neste momento, haverá dezenas senão mesmo centenas de cidadãos a circularem junto ao Tejo até que as medidas de segurança sejam impostas”, concluiu.
Mais um artista
Vasco Gargalo, ilustrador e cartoonista, também já criticou os milhões investidos no evento, num desenho que ilustra algumas figuras políticas com muitas notas às costas na forma de uma cruz católica.