Jornada Mundial da Juventude

JMJ: Zona do Marquês com 343 pontos de revista

O acesso ao Parque Eduardo VII vai ser controlado durante a JMJ através de pontos de revista que estarão localizados na zona do Marquês de Pombal.

JMJ: Zona do Marquês com 343 pontos de revista
miodrag ignjatovic/Getty Imagens

A zona do Marquês de Pombal, em Lisboa, terá 343 pontos de revista para controlar o acesso ao Parque Eduardo VII, onde decorrem algumas das principais iniciativas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), foi esta segunda-feira divulgado.

"Teremos aqui nesta área do Marquês de Pombal cerca de 343 pontos de revista, em 12 portas, e poderemos em todos estes locais de entrada fazer uma revista e um controlo das pessoas que estão inscritas, até porque é um requisito que será exigido para determinadas áreas", disse o comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

Paulo Pereira, que falava durante o 'briefing' diário de segurança do evento, no Centro de Imprensa localizado junto ao Parque Eduardo VII, acrescentou que haverá um espaço para não inscritos, sendo que a PSP, em articulação com o promotor da JMJ, fará o controlo e o encaminhamento dos peregrinos para os diversos setores.

"A nossa intervenção e revista poderá ser por amostra, atendendo a alguns critérios, dependendo do momento em que nos encontramos e da pressão que haja sobre a porta, mas não deixaremos de fazer um controlo e revista de acordo com os nossos critérios", sublinhou.

Relativamente ao escoamento de pessoas no fim de semana do Parque Tejo, onde decorrem também algumas das principais iniciativas da JMJ, o comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP sublinhou que será garantido o escoamento e as aberturas necessários para que as pessoas saiam ao ritmo que pretendem.

"Sabemos que, de sábado para domingo, muitos dos peregrinos permanecerão e dormirão no recinto, portanto, teremos de avaliar quais os percursos, qual o número de pessoas que pretendem sair. Estamos preparados e iremos avaliar", referiu.

Acrescentando não poder especificar quanto tempo demorará o escoamento daquele recinto na frente ribeirinha de Lisboa, o responsável disse que dependerá do "ritmo que cada um pretender", assegurando que no local será prestada informação aos peregrinos que permita que estes possam aceder aos seus transportes "com tranquilidade".

Relativamente às restrições de tráfego na chamada zona vermelha, entre o Terreiro do Paço e o Marquês de Pombal, onde o trânsito será proibido, os cidadãos residentes ou que trabalhem na área abrangida devem ter consigo o cartão de cidadão e comprovativo de morada ou declaração da entidade patronal para poder circular nas zonas com limitações de acesso.

Segundo Paulo Pereira, apesar das restrições, e "de acordo com a intenção de máxima segurança com o mínimo de impacto", haverá funcionários de determinadas empresas ou situações urgentes a que a polícia terá de atender "numa política de flexibilidade e de necessidade", sendo as situações analisadas caso a caso.

"Quem puder ter a declaração [da entidade patronal] e algum documento que comprove a morada e a necessidade de deslocação para determinado local, certamente facilitará bastante o trabalho da polícia e facilitará também o acesso das pessoas aos locais onde residem ou trabalham", afirmou.

Quanto à proibição de levar para os recintos cartazes de grandes dimensões ou com mensagens ofensivas, o responsável salientou que o objetivo é evitar tudo o que perturbe os peregrinos "de poderem assistir, com tranquilidade, com boa visão e boas condições" aos eventos da JMJ.

Questionado ainda pelos jornalistas sobre qual o teor de eventuais mensagens ofensivas, o responsável respondeu que, "em abstrato" não conseguia adiantar ou identificar, para já, "qualquer tipo de mensagem" que venha a ser objeto dessa proibição.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ realiza-se este ano em Lisboa, de terça-feira a domingo, com a presença do Papa Francisco, sendo esperadas mais de um milhão de pessoas.