Jornada Mundial da Juventude

Análise

Mensagem do Papa na JMJ: "A porta da Igreja não está aberta, está escancarada, para todos"

Cláudio Anaia, jornalista e especialista em assuntos religiosos, faz um balanço muito positivo do arranque da Jornada Mundial da Juventude, fala sobre as expetativas dos jovens e dos aspetos fundamentais da mensagem do Papa Francisco.

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A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) começou esta terça-feira com a missa presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, no Parque Eduardo VII. Cláudio Anaia, jornalista e especialista em assuntos religiosos, faz um balanço muito positivo do arranque da Jornada, que a partir desta quarta-feira conta com a presença do Papa, que fica até domingo em Portugal.

“Correu tudo muito bem, está de parabéns a comissária (…) Está bem organizado, bem estruturado, tem corrido bem até agora, esperamos que assim seja até ao fim”, diz Cláudio Anaia, em entrevista na SIC Notícias esta manhã, pouco antes da chegada do Papa a Lisboa.

Sobre as expetativas dos jovens que vêm a Lisboa para participar na JMJ e ouvir a mensagem do Papa Francisco, o especialista em assuntos religiosos sublinha que o chefe da Igreja Católica está sempre atento à “questão da pobreza, da exclusão social, do racismo”.

“Acho que a mensagem do Papa passa também pela questão da conversão. Falei com muitos jovens que foram a um a JMJ e converteram-se.

O Papa Francisco tem o evangelho da alegria que é um documento, ele fala essencialmente disso, no acreditar nos jovens, acreditar no futuro, ter esperança”, refere também o jornalista.

A mensagem do Papa Francisco é claramente: “A porta da Igreja não está aberta, está escancarada, para todos, sejam quem eles forem, de onde vierem, as pessoas que forem”.


Cláudio Anaia considera que “há uma grande ligação entre o Papa João XXIII, o ‘Papa do sorriso, o Papa bom’, com o Papa Francisco”.

O jornalista destaca ainda o caráter imprevisível do chefe da Igreja Católica e a mensagem de proximidade que pretende transmite.



“O Papa Francisco é o Papa mais imprevisível da história da Igreja. Por exemplo, para jornalistas, é muito difícil trabalhar com o Papa Francisco.

"Tem uma mensagem que para mim é fundamental, que é a mensagem de proximidade, que Deus é teu amigo, que Deus te ama, que Deus te quer".