Caminharam cerca de seis quilómetros, de mochila às costas, entre o Parque Tejo e a estação Gare do Oriente, com mais de 35ºC de temperatura. Para refrescar, só mesmo com a ajuda dos bombeiros.
“Estávamos mesmo a precisar”, exclama uma peregrina.
Alguns refrescam-se, outros descansam, mas há também quem tente viajar de comboio - uma missão bastante complicada.
Terminada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), é altura de fazer um balanço daquela que para muitos foi uma experiência única.
Cansados, mas felizes
"Uma coisa é ver da televisão, outra é estar aqui. É uma emoção que não é possível conter. Não há palavras. [O Papa] é uma pessoa, sim, mas ele representa Deus na terra, é o nosso guia espiritual nessa caminhada", diz um participante português.
Felicidade é o sentimento que a maioria dos peregrinos diz estar a sentir.
Há uma família viajou do Brasil para realizar o sonho do filho, que afirma ter sido “muito emocionante” ver o Papa Francisco ao lado de mais de um milhão de peregrinos.
Uma experiência espiritual e cultural
Ao Aeroporto de Lisboa, a cerca de três quilómetros, alguns peregrinos chegaram numa altura em que missa de envio estava a meio.
Deu tempo para fazer um balanço positivo da viagem que fizeram a Portugal.
“É uma experiência que todos os jovens deveriam fazer. (…) Do ponto de vista espiritual, mas também cultural”, explica um peregrino.
Regressam a casa satisfeitos com as palavras do Papa Francisco. E com vontade de viajar para a Coreia do Sul, local da próxima JMJ.