Conhecido por tiro aos pratos, faz parte do programa dos Jogos desde 1900. Mas só começou a ser modalidade olímpica para mulheres 100 anos depois. Em cada campo há uma plataforma chamada prancha, com seis posições. Seis atiradores rodam cinco vezes por todas, sendo que uma delas é de descanso. As outras cinco são para disparar e em cada uma são lançados cinco pratos - dois para a esquerda, dois para a direita e um em frente.
"Tenho a tendência de falhar mais os pratos da esquerda, o que não é normal porque eu sou direita", confessa a atiradora Maria Inês Barros.
Nesta modalidade em que é utilizada uma arma de caça, são as máquinas escondidas no fosso que definem a ordem de lançamento dos pratos e que surpreendem quase sempre. Assim que o prato aparece, em cerca de meio segundo, é feita a mira e o gatilho é puxado.
A jovem portuguesa tem o record pessoal nos 119 tiros certeiros em 125 possíveis, marca que quer melhorar para Paris. Natural de Penafiel, aos 23 anos é atualmente Campeã Europeia e foi 5.ª no ranking de qualificação olímpica. Em Paris, Maria Inês Barros entra em ação nas provas eliminatórias a 30 de julho e aponta à final no dia seguinte.