Jogos Olímpicos

Guterres faz apelo aos países em conflito para usarem os Jogos Olímpicos como forma de união

O secretário-geral das Nações Unidas recorda que a primeira iniciativa de paz foi a trégua olímpica. Pede assim aos países participantes que usem o desporto como forma de união. Ao mesmo tempo, o Presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) diz não ter receio quanto à segurança durante os Jogos Olímpicos. Sublinha que estão assegurados todos os meios para não haver riscos.

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O secretário-geral das Nações Unidas discursou na sequência da cerimónia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos, que terá início às 19:30 locais (18:30 em Lisboa). Esta sexta-feira, António Guterres encontrou-se com o Presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e apelou a todos os países que parem com os conflitos armados como parte da trégua olímpica.

“O sofrimento horrendo em Gaza, a guerra aparentemente interminável na Ucrânia, o sofrimento terrível do Sudão à RDC (República Democrática do Congo), do Sahel a Myanmar", descreveu o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Os Jogos Olímpicos são um símbolo de universalidade e diversidade, um símbolo de cooperação e competição leal em vez de divisão e conflito. O meu forte apelo é para que os países se unam com o mesmo espírito", acrescentou.

António Guterres recordou que, na Grécia Antiga durante o período das Olimpíadas, todos os conflitos cessavam.

"No momento em que os Jogos Olímpicos vão começar, é hora de lembrar ao mundo a importância da trégua olímpica e fazer o mundo entender que devemos silenciar as armas".

Presidente do COI diz não ter receio quanto à segurança durante os Jogos Olímpicos

Thomas Bach diz confiar na forças policiais francesas para garantir a segurança durante a competição desportiva.

"Todas as medidas estão a ser tomadas e as autoridades francesas são assistidas por outros 180 serviços de inteligência em todo o mundo. Não só pela informação, alguns deles estão até a mobilizar os seus recursos humanos, por isso temos boas razões para ter plena confiança".

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