Os atletas portugueses partem para Tóquio na próxima semana para os Jogos Paralímpicos. José Manuel Lourenço, presidente do Comité Paralímpico de Portugal, disse que os 33 atletas vão dar o seu melhor.
Depois das quatro medalhas de bronze conquistadas nos jogos do Rio de Janeiro em 2016, o presidente do Comité Olímpico afirmou que este ano “a meta realista é que cada atleta se supere a si próprio".
“Um dos objetivos que nós temos é a concretização de lugares de pódio, mas penso que temos de ter em conta diversas variáveis e condicionais, como a questão da covid-19 e nem sequer conhecemos com muito rigor o estado dos adversários” disse José Manuel Lourenço.
Em entrevista à SIC Notícias, este sábado, o presidente do Comité Olímpico revelou haver mais investimento.
“Seria ingrato estar aqui a falar de desinvestimento, porque na realidade, no que diz respeito à dimensão olímpica e à preparação paralímpica para este ciclo, nós tivemos um aumento significativo, relativamente ao que tivemos no ciclo do Rio de Janeiro. Em termos daquilo que é o valor destinado à preparação dos atletas, diria que nunca tivemos condições tão boas agora”.
José Manuel Lourenço também alertou para a falta de capacidade de rotação de atletas paralímpicos e pede para que haja menos “tabus”.
“A primeira grande dificuldade que uma pessoa com deficiência tem é a exposição do seu físico perante outras pessoas e isto é algo que tem de ser desmontado” disse o presidente do Comité Olímpico de Portugal.