Ainda antes da divulgação das novas soluções, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que o custo do altar-palco para a Jornada Mundial da Juventude baixou para menos de metade e mostrou-se satisfeito com a redução.
"Em vez de 7 milhões, passa-se para 2,9 milhões", adianta.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta ainda:
"Era preciso, de facto, baixar. Eu fico satisfeito pelo esforço que foi feito por todos para baixar para muito menos que metade".
O bispo Américo Aguiar, coordenador da Igreja para a Jornada Mundial da Juventude, já tinha garantido que o valor e a dimensão do altar-palco iam ser revistos, eliminando "tudo o que não for essencial".
Os custos da JMJ tornaram-se polémicos, depois de ter sido conhecido que a construção do altar-palco do espaço do Parque Tejo (com nove metros de altura e capacidade para 2.000 pessoas), a cargo do município da capital, foi adjudicada à Mota-Engil por 4,24 milhões de euros (mais IVA), somando-se a esse valor 1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, garantiu que o evento vai ter retorno para a economia da capital.
As necessidades do evento, as características do terreno e o retorno económico têm sido apontados como argumentos para o investimento.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto. São esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas, com a presença do Papa Francisco.