Os voluntários da Jornada Mundial da Juventude tiveram formação para detetar e prevenir situações de risco, incluindo de abusos sexuais. Uma das principais orientações é a disponibilidade para ouvir alegadas vítimas.
Os voluntários têm dois dias para aprenderem como agir perante denúncias e suspeitas de abusos sexuais.
"Existe a atenção com o outro, mas também existe a demanda do outro em relação a nós. O principal é estar disponível para a escuta", esclarece um voluntário.
A iniciativa é promovida no âmbito de um protocolo assinado em março entre a Fundação JMJ Lisboa 2023 e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), estando previsto que envolva "todos os chefes de equipa e voluntários" que participam na JMJ, agendada para Lisboa para o período entre 1 e 6 de agosto.
A organização da JMJ informou que "a formação será feita em português e inglês, de modo a ser entendida pelo conjunto de voluntários que funcionam, diariamente, na preparação da Jornada e que vêm de todas as partes do mundo".