Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o juiz eleitoral Newton Carpes da Silva pediu que a polícia militar impedisse a entrada de pessoas e jornalistas na escola onde Dilma Rousseff votou.
Depois da confusão, a ex-Presidente brasileira criticou a decisão.
"Sempre votei aqui. Nunca houve isso. Nunca a Brigada [polícia] foi chamada, nunca fecharam as portas. É lamentável", disse Dilma Rousseff.
A ex-Presidente também criticou a decisão do juiz de impedir que jornalistas registassem o seu voto na sessão eleitoral, dizendo que foi um ato "absurdo" e "antidemocrático".
Dilma Rousseff chegou ao colégio Santos Dumont, na zona sul de Porto Alegre, por volta das 13:00 (17:00 Lisboa) e foi recebida com flores e gritos de apoio por um grupo de apoiantes.
O Brasil realiza neste domingo eleições para prefeitos em todos os municípios do país.
Além do incidente com a ex-Presidente um imprevisto também aconteceu com a votação do atual Presidente do Brasil, Michel Temer.
O chefe de Estado havia divulgado que votaria por volta das 11:00 (15:00 Lisboa), em São Paulo, mas temendo protestos que foram marcados por estudantes para a sua sessão de votação, antecipou o seu voto para 08:00 (12:00 Lisboa).
A mudança foi comentada pelo ministro-chefe da Secretaria da Presidência, Geddel Vieira Lima.
Aos jornalistas da TV Globo Vieira Lima disse que "Michel "Temer tem mais o que fazer, precisa cuidar do país e não vai ficar esperando protesto".
Lusa