A visita era para ter acontecido em março e seria a primeira viagem ao estrangeiro do rei Carlos III. Foram as violentas manifestações em França que atrasaram a viagem. Volvidos seis meses, o monarca britânico está em Paris, sem esquecer a Ucrânia.
O casal presidencial francês recebeu, esta quarta-feira, no Arco do Triunfo, Carlos III e a rainha Camila para uma cerimónia e homenagem ao Soldado Desconhecido.
Guilherme Monteiro, jornalista da SIC em França, realça a “mensagem clara” que se poder retirar desta visita.
"O monarca escolheu fazer as duas primeiras visitas a Alemanha e França, as duas principais potências da União Europeia. A mensagem parece ser clara: O bloco dos 27 continua a ser um importante parceiro estratégico para Londres".
E os franceses prepararam um faustoso jantar de gala no Palácio de Versalhes para relançar os laços franco-britânicos, diante de mais de 150 convidados da elite política, económica e cultural.
“O facto de ter escolhido visitar França é um sinal de amizade e confiança que apreciamos”, afirma o Presidente francês Emmanuel Macron.
“A Ucrânia triunfará”
Carlos III, que propôs um brinde ao casal presidencial e ao povo francês, não esqueceu a Ucrânia, já esta manhã num discurso perante os parlamentares franceses no Senado, a câmara alta do Parlamento.
“Juntos, estamos ao lado do povo ucraniano com uma solidariedade firme. Juntos, somos inabaláveis na nossa determinação de que a Ucrânia triunfará”.
Mas nem só de grandes discursos se faz a diplomacia. A primeira dama francesa e a rainha estiveram a jogar ténis de mesa. Mas certamente esperam que as relações dos dois países não sejam como este jogo que, apesar do esforço, foi mal conseguido.