Mundo dos Animais

Nasceram as primeiras chitas 70 anos depois de extinção na Índia

Nasceram as primeiras chitas 70 anos depois de extinção na Índia
Petr David Josek

As quatro chitas nasceram no santuário do Parque Nacional de Kuno e pertencem a uma das fêmeas que chegou à Índia em 2022.

A Índia deu as boas-vindas a quatro crias de chita, 71 anos depois da espécie ter sido oficialmente declarada extinta no país, em 1952.

“É um evento importante”, disse o ministro do Ambiente indiano ao ter anunciado o nascimento das chitas. A Índia reuniu esforços para reintroduzir os grandes felinos e prova disso foi a chegada de chitas da Namíbia como parte do plano, em 2022.

O ministro Bhupender Yadav disse estar “encantado” com a notícia e agradece à equipa do projeto “Cheetah” pelos “esforços incansáveis em trazer de volta as chitas para a Índia e pelos esforços em corrigir um erro cometido no passado”.

As quatro chitas nasceram no santuário do Parque Nacional de Kuno e pertencem a uma das fêmeas que chegou à Índia em 2022. A boa notícia foi divulgada esta quarta-feira.

Um funcionário disse à agência de notícias Press Trust India que a progenitora “Siyay” e os seus filhotes estavam bem e saudáveis.

O nascimento destas chitas acontece a poucos dias da morte de uma fêmea da Namíbia devido a uma insuficiência renal.

Chita, o animal mais rápido do mundo

A chita entrou oficialmente em extinção na Índia em 1952, culpa da caça, perda de habitat e falta de alimento.

Atualmente, a grande maioria das 7.000 chitas do mundo são encontradas no continente africano.

A chita está criticamente ameaçada no continente asiático e agora só é encontrada no Irão, onde existem cerca de 50.

Esta espécie é classificada mundialmente como "vulnerável" e está na lista vermelha das espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza.

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