A Índia deu as boas-vindas a quatro crias de chita, 71 anos depois da espécie ter sido oficialmente declarada extinta no país, em 1952.
“É um evento importante”, disse o ministro do Ambiente indiano ao ter anunciado o nascimento das chitas. A Índia reuniu esforços para reintroduzir os grandes felinos e prova disso foi a chegada de chitas da Namíbia como parte do plano, em 2022.
O ministro Bhupender Yadav disse estar “encantado” com a notícia e agradece à equipa do projeto “Cheetah” pelos “esforços incansáveis em trazer de volta as chitas para a Índia e pelos esforços em corrigir um erro cometido no passado”.
As quatro chitas nasceram no santuário do Parque Nacional de Kuno e pertencem a uma das fêmeas que chegou à Índia em 2022. A boa notícia foi divulgada esta quarta-feira.
Um funcionário disse à agência de notícias Press Trust India que a progenitora “Siyay” e os seus filhotes estavam bem e saudáveis.
O nascimento destas chitas acontece a poucos dias da morte de uma fêmea da Namíbia devido a uma insuficiência renal.
Chita, o animal mais rápido do mundo
A chita entrou oficialmente em extinção na Índia em 1952, culpa da caça, perda de habitat e falta de alimento.
Atualmente, a grande maioria das 7.000 chitas do mundo são encontradas no continente africano.
A chita está criticamente ameaçada no continente asiático e agora só é encontrada no Irão, onde existem cerca de 50.
Esta espécie é classificada mundialmente como "vulnerável" e está na lista vermelha das espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza.