A cadela Simona esteve envolvida no processo de divórcio de um casal na Colômbia. Jader Castaño, reitor de uma universidade da Colômbia, recorreu à Justiça para voltar a ter contato com o animal.
Segundo o The Washington Post, a ex-mulher de Jader raramente o deixava ver a cadela. O professor ficou deprimido e Simona também foi “emocionalmente afetada”.
Depois de tentar, sem sucesso, convencer a “ex” a estabelecerem um regime de visitas, Jader optou por levar o caso a tribunal. E, de certa forma, ganhou.
O Tribunal Superior de Bogotá decidiu que Simona era um “membro oficial de uma família multiespécies” e, por isso, deve ser considerada “filha” do ex-casal. A partir de agora, Jader tem direito a visitas agendadas para ver a cadela.
Esta é uma decisão inédita na Colômbia. Mas há precedentes na América Latina.
Em 2018, Pertúnia, uma porca de três anos, tornou-se membro de uma família no Peru. O tribunal local considerou que o animal representava um risco para a saúde pública e ordenou que este fosse entregue a uma quinta.