Diogo Valsassina é assumidamente um apaixonado por cães e é recorrente o seu apoio à defesa dos animais. O ator lisboeta a que nos habituámos a ver na televisão, no teatro e nas incríveis campanhas publicitárias com o seu super Bart, apela, em entrevista ao SOS Animal, à consciência do que é ter um patudo em casa e à adoção responsável.
Bart fez parte da família de Ana e do Diogo até 2023. Era, na verdade, um super cão. Infelizmente, foi eutanasiado aos 12 anos, após um longo processo de luta contra o cancro e às patologias associadas à sua idade e raça.
"O dia da partida do Bart foi um dos dias mais difíceis da minha vida. Já perdi pessoas que me eram muito próximas, mas a verdade é que a dor [de perder um animal] é tão grande como quando se perde alguém. Mas, ainda assim, é diferente porque é uma decisão que tomamos. Ir lá e sabermos que nos vamos despedir dele... fiquei de coração partido", recorda.
Adotar o Trekie
Diogo também é "pai" do Trekie e da Leia. Confessa que foi uma "aventura" adotar Trekie, até porque o patudo "apareceu do nada". O ator conta que recebeu uma mensagem da SOS Animal a dizer 'tenho uma coisa aqui para ti'. E quando o viu pela primeira vez ficou "logo completamente louco".
Inicialmente, conta, que não sabia se iria correr bem, porque havia "um grande problema": o Bart. Quando o super-cão "era mais pequeno foi atacado e isso causou-lhe um trauma tão grande que ele, até ao fim dos seus dias, sempre que via um cão nunca reagia muito bem", recorda Valsassina.
Mas, a verdade, é que Trekie e Bart tornaram-se amigos e logo no dia em que se conheceram o mais recém chegado à família já estava a beber água do mesmo caco que o super-cão.
"O Trekie tinha uma profunda adoração pelo Bart e o Bart pelo Trekie, apesar de ser à sua maneira".
Na casa de Diogo, já ninguém imagina o dia a dia sem os patudos.
"Nem eu nem a Guimar estávamos à espera de ir buscar outro cão, mas o Trekie foi uma adição maravilhosa e nem consigo imaginar agora se não o tivesse", revela.
Consultas de comportamento para adotar um cão
O ator diz que nunca tinha pensado na necessidade de existirem aulas para adotar um animal, mas "faz todo o sentido, até porque as aulas não são propriamente só para eles":
"Serve para percebermos que todos os cães são diferentes. Essa ajuda é preciosa, sobretudo, para quem nunca teve nenhum cão e decide adotar", reforça.
"Um cão não é um peixinho dourado"
Apesar do amor que Diogo Valsassina sente pelos animais, não deixa de frisar que há muitas pessoas que acham que ter um cão é apenas dar comida "e está feito", mas não.
"Requer muito trabalho, muita dedicação, muito amor e muita aprendizagem tanto da parte deles como como da nossa", explica.
Apesar do alerta, o ator reforça a mensagem: "Não tenham qualquer tipo de receio em adotar, seja um [cão] bebé, seja adulto". Mas atenção:
"Eles não servem só para procriar ou para estarem presos a um gradeamento. Servem para fazer parte de uma família".
Os cães de Diogo Valsassina fazem parte da sua família. "Fazem parte de mim mais do que outra coisa qualquer".
"Eu tenho um bocado de mim em cada cão que tenho", frisa.
Neste episódio, conhecemos os filhos caninos do Diogo Valsassina, aprendemos mais sobre a mãe dos elefantes e como podemos tornar o mundo melhor e mais empático com as escolhas e ações de cada um de nós.
O programa, apresentado por Sandra Duarte Cardoso, tem como objetivo sensibilizar o público para a importância do bem-estar animal e da proteção da natureza, destacando histórias de superação e cuidado animais em situações de vulnerabilidade bem como iniciativas de conservação de ambiental.