Operação e-toupeira

"O Benfica teria toupeiras dentro do sistema de justiça"

A Polícia Judiciária deteve hoje duas pessoas, entre as quais o assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, por suspeitas de corrupção, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal, divulgou a PJ em comunicado sobre a operação e-toupeira. A escolha do nome está relacionada com o facto do Benfica usar "toupeiras na justiça". Funcionários do Ministério da Justiça fariam sair a informação do sítio onde ela deveria estar sempre, a plataforma Citius. Através da alega mediação de Óscar Cruz, Paulo Gonçalves terá tido informação sobre buscas no Estádio da Luz, como explica o repórter da SIC Gonçalo Azevedo Ferreira.

Saiba mais

Operação e-toupeira
Operação e-toupeira: PJ detém Paulo Gonçalves e um técnico infórmático do Ministério da Justiça
O assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves foi detido esta manhã, no âmbito de uma investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária. Paulo Gonçalves é suspeito de corrupção ativa. A operação e-toupeira, como foi designada pela PJ, envolve cerca de 50 elementos da Judiciária, um juiz de instrução criminal e dois magistrados do Ministério Público. Há também outro detido, um técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e de Infraestruturas da Justiça. Foram ainda constituídos 3 arguidos: 2 funcionários dos tribunais de Fafe e Guimarães e um empresário do futebol.
Operação e-toupeira
E-toupeira é o nome da operação que levou à detenção de 2 pessoas, incluindo Paulo Gonçalves
A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e no âmbito de um inquérito que corre termos no DIAP de Lisboa, deteve dois homens pela presumível prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal. Um dos detidos é Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, e outro é técnico informático do Ministério da Justiça. A Polícia Judiciária designou a operação em curso com o nome de Operação e-toupeira.
Operação e-toupeira
Detido técnico informático do Ministério da Justiça
O assessor jurídico da SAD do Benfica e braço direito de Luís Filipe Vieira foi detido esta manhã, altura em que foi executado um dos mandados de buscas domiciliárias, relacionado com o caso dos emails do Benfica. No total, no dia de hoje, vão ser executados 30 mandados de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, em vários pontos do país. Além de Paulo Gonçalves foi também detido um técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e de infraestruturas da Justiça, suspeito de acesso ilegítimo à plataforma informática Citius. Além dos dois detidos, há três arguidos neste processo, um deles é um funcionário judicial aí do Tribunal de Fafe, onde a repórter da SIC Márcia Torres está a acompanhar o caso.
Operação e-toupeira
Quem é Paulo Gonçalves?
Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica e braço direito de Luís Filipe Vieira foi detido esta manhã, altura em que foi executado um dos mandados de buscas domiciliárias, relacionado com o caso dos emails do Benfica. Paulo Gonçalves é assessor jurídico da administração do Benfica e um dos maiores especialistas em Direito desportivo a nível nacional. Já colobarou com o FC Porto e trabalhou para o Boavista, como explica o repórter da SIC Gonçalo Azevedo Ferreira.
Operação e-toupeira
Paulo Gonçalves é suspeito de ter subornado 3 funcionários do Ministério da Justiça
Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica e braço direito de Luís Filipe Vieria, foi detido esta terça-feira na sua residência em Santarém. Esta investigação relâmpago da PJ resultou também na detenção de um técnico de informática do Ministério da Justiça. Ao longo do dia de hoje vão ser executados vários mandados e ainda vai haver buscas no Estádio da Luz, como dá conta o repórter da SIC Gonçalo Azevedo Ferreira.

Tópicos

Recomendados

País