Pandora Papers

Há três políticos portugueses envolvidos no escândalo Pandora Papers

O Consórcio Internacional de Jornalistas desenvolveu a maior investigação sobre o mundo das offshores.

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Há três políticos portugueses envolvidos no Pandora Papers - a maior investigação de sempre do Consórcio Internacional de Jornalistas sobre o mundo das offshore. São eles: Manuel Pinho, Nuno Morais Sarmento e Vitalino Canas. Cada um é associado ao escândalo Pandora Papers por razões diferentes.

Segundo a investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas, Nuno Morais Sarmento, atual vice Presidente do PSD, foi beneficiário de uma offshore registada nas Ilhas Virgens Britânicas.

O ex-ministro da Economia de José Sócrates, Manuel Pinho, aparece associado a três offshore já conhecidas através do caso EDP.

O terceiro nome que aparece nos Pandora Papers não foi, nem é, beneficiário de nenhuma empresa offshore: Vitalino Canas surge na investigação porque em 2012 recebeu uma procuração para agir em nome de uma empresa registada nas Ilhas Virgens Britânicas.

A investigação do Consórcio de Jornalistas partiu da maior fuga de informação sobre paraísos fiscais, com origem em 14 empresas especializadas em registar offshore, envolve o nome de centenas de bilionários e políticos - entre eles o primeiro-ministro da República Checa, o antigo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o rei da Jordânia e os Presidentes do Equador, Quénia e Gabão.