Para chamar a atenção para o drama dos imigrantes o Papa esteve dois dias em Marselha, no sul de França. Apelou à responsabilidade europeia no acolhimento e disse que o Mediterrâneo não poder ser o mar da morte.
No Velódromo de Marselha, o Papa celebrou, este sábado, uma missa. Para 60 mil fiéis, Francisco repetiu a mensagem maior da visita de dois dias a esta cidade do sul de França.
De manhã, no encerramento dos Encontros do Mediterrâneo, para o presidente Macron e membros do Governo francês que preparam leis mais restritivas, o líder da igreja católica deixara já um apelo à tolerância e à responsabilidade europeia no acolhimento dos migrantes.
Ao início do dia, com pobres e sem abrigo de Marselha, num centro gerido pelas Missionárias da Caridade, o Papa falou mesmo em superação das diferenças.
Esta foi a primeira visita de um Papa em mais de 500 anos a Marselha.
Com 15% de migrantes, a segunda maior cidade francesa é uma das mais multiculturais e multirreligiosas do Mediterrrâneo.