Papa Francisco

Vaticano explica inchaço na mão do Papa Francisco que (a muitos) passou despercebido

Na mais recente atualização sobre o estado de saúde do Papa Francisco, o Vaticano dá uma boa notícia. Pela primeira vez, desde que está internado, tem momentos em que “pode ficar sem oxigenoterapia”.

Vaticano explica inchaço na mão do Papa Francisco que (a muitos) passou despercebido
ALESSANDRO DI MEO

A situação do Papa Francisco mantém-se “estável, com pequenas melhoras com o tratamento respiratório e motor”. As notícias chegam, esta segunda-feira, do Vaticano. E a mão inchada? Reparou? Se a muitos passou despercebida, a outros não. Por isso, o Vaticano explica.

O inchaço na mão direita, que é visível na fotografia partilhada este domingo, é justificado com a “mobilidade reduzida” do Papa, mas hoje, assegura o Vaticano, “já está melhor”.

Outra das boas notícias é a de que “utiliza menos oxigenação de alto fluxo com cânulas nasais e, em alguns momentos, pode ficar sem oxigenoterapia”, durante a noite mantém-se a “ventilação mecânica não invasiva”.

Dia de orações, trabalho e descanso

Quanto a esta segunda-feira, “o Papa passou o dia entre orações, descanso e algumas atividades de trabalho”.

Tendo em conta esta evolução no estado de saúde do Sumo Pontífice, o próximo boletim médico está previsto para quarta-feira, dia 19 de março.

A primeira foto

No domingo, a Santa Sé divulgou a primeira foto do líder católico desde o seu internamento no Hospital Gemelli a 14 de fevereiro.

A imagem mostrava o Sumo Pontífice de costas, sentado numa cadeira de rodas, vestindo uma casula branca e uma estola roxa, com o olhar apontado para baixo, em direção ao altar da pequena capela do seu quarto hospitalar.

A expressão facial não é visível, mas era visível o inchaço na mão direita, em consequência da “falta de mobilidade”.

Os problemas de Francisco

Francisco, que teve o lobo superior do pulmão direito removido aos 21 anos, sofre de problemas respiratórios e passou por vários dificuldades de saúde nos últimos anos.

Este internamento, o quarto e mais longo desde a sua eleição em 2013, prolonga-se à medida que se aproximam as celebrações da Páscoa, o momento litúrgico mais importante do calendário católico.