Era bem conhecida a paixão do Papa Francisco pelo futebol. Foram várias as visitas que recebeu no Vaticano, mas uma delas foi especialmente marcante: o dia em que recebeu os jogadores do seu clube de coração.
18 de agosto de 2014 foi um dos dias mais felizes da vida do Papa Francisco, no que ao desporto diz respeito.
Adepto confesso do San Lorenzo da Argentina, clube onde o seu pai tinha jogado basquetebol, Francisco teve a alegria de receber no Vaticano o seu clube e, mais do que isso, a taça que faltava no seu museu: a Taça Libertadores, que o San Lorenzo nunca tinha conquistado. Nesse ano, o clube tornou-se campeão da Argentina e campeão sul-americano.
A paixão pelo San Lorenzo
A ligação ao San Lorenzo era tão forte que, em 2008, no ano do centenário do clube, celebrou a missa que marcou a ocasião, na altura como arcebispo de Buenos Aires.
Francisco recebeu muitas visitas relacionadas com o desporto, especialmente no futebol. Em 2014, numa entrevista ao correspondente da SIC, Henrique Cymerman, ele lançou o campeonato do mundo do Brasil.
Em 2016, teve a oportunidade de receber os campeões do mundo, a seleção da Alemanha, apelando ao sentido de responsabilidade dos atletas.
Apelidou Maradona de um "poeta em campo"
Sem surpresa, uma das visitas que mais significado teve foi a de Diego Maradona. Admiradores um do outro, ambos tiveram a oportunidade de estar juntos pelo menos duas vezes. Francisco chegou a dizer que Maradona era um "poeta em campo", mas também um "homem frágil".
Seleções da Argentina, de Itália, clubes de todo o mundo e até equipas de basquetebol também o visitaram. Em 2015, os Harlem Globetrotters encheram o Vaticano com as suas habilidades e boa disposição, e a equipa tirou fotografias com o Papa.
Muitas figuras ligadas ao desporto quiseram deixar lembranças ao Papa. O Benfica, nas celebrações dos 120 anos do clube, visitou o Vaticano, e Rui Costa teve a oportunidade de oferecer uma camisola do clube, com o nome Francisco estampado nas costas.
Dolores Aveiro ofereceu camisola de Cristiano Ronaldo
Além disso, Dolores Aveiro, mãe de Cristiano Ronaldo, teve a honra de oferecer ao Papa uma camisola do filho, que tinha sido usada num jogo particular entre Portugal e a Argentina.