O Papa Francisco morreu durante a madrugada desta segunda-feira, aos 88 anos, segundo confirmou o Vaticano. O jornalista Paulo Nogueira, na Edição da Manhã da SIC Notícias, disse acreditar que "todos (dentro e fora da Igreja) lamentam o desaparecimento desta figura ímpar".
O jornalista recordou que Francisco tornou-se líder da Igreja Católica "numa altura muito complicada [para a instituição], em plena crise da questão dos abusos sexuais".
Mas o Sumo Pontífice "conseguiu uma aproximação à Igreja, não só de muitos católicos, que de alguma maneira não se identificavam com os caminhos que a Igreja trilhava, como também a admiração e a aproximação de inúmeras pessoas que nem sequer eram crentes".
A notícia da morte do Papa surge um dia depois do Sumo Pontífice ter surpreendido os fiéis ao aparecer na varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano, para dar a tradicional bênção "Urbi et Orbi".
"Feliz Páscoa", disse o Papa, que apareceu numa cadeira de rodas, visivelmente fragilizado, perante os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro para as celebrações da Páscoa.
Apesar de parecer muito debilitado, Francisco passeou no papamóvel entre os milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro.
Recorde-se que recentemente o Sumo Pontífice esteve internado durante cinco semanas no Hospital Universitário Agostino Gemelli, em Roma, onde deu entrada para tratar uma bronquite, que evoluiu para infeção polimicrobiana das vias respiratórias e, posteriormente, para pneumonia bilateral. Teve alta a 23 de março, aquela que foi a sua quarta e mais longa hospitalização desde o início do seu pontificado, em 2013.