Um recente relatório que faz um diagnóstico aos cuidados paliativos em Portugal. revela que há falta de recursos humanos e camas nas unidades do SNS. Tiago Correia, professor e comentador da SIC.
“Cuidados paliativos são cuidados que estão vocacionados para a prevenção ou gestão de um sofrimento significativo em situações de doença grave ou doença potencialmente fatal. E este sofrimento tanto pode ser um sofrimento físico, mas também um sofrimento psicológico, um sofrimento também espiritual ou social.”
Não há idades predefinidas para os cuidados paliativos.
“Por norma, assumimos que são pessoas deidade mais avançada, mas existem cuidados paliativos a idades pediátricas e, portanto, sempre que haja esta condição de uma doença grave ou potencialmente fatal que comporta este sofrimento, então as pessoas são elegíveis para os cuidados paliativos”.
Os cuidados paliativos destinam-se à própria pessoa, mas também aos seus cuidadores, a sua família, para gerir a situação, para gerir o sofrimento associado e, nos casos em que acontece, também para gerir o luto.
“Hoje em dia nós consideramos que os cuidados paliativos devem ser um direito, mas também uma necessidade”.
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