A Cimeira Social arranca esta sexta-feira no Porto e deverá ser o ponto alto da presidência portuguesa da União Europeia.
Entrevista à SIC, o comissário do emprego, Nicolas Schmit, defende que numa altura de mudança e com a recuperação económica pela frente, os direitos sociais não podem ser esquecidos.
Nicolas Schmit desafia ainda os Estados-membros a estabelecerem objetivos para passar da teoria à prática. Bruxelas pôs metas em cima da mesa para tirar da pobreza pelo menos 15 milhões de pessoas até 2030, uma década para chegar a pelo menos 78% de taxa de emprego na UE.
"Nem todos [os países] vão conseguir chegar a 78% em 2030, mas pelo menos todos devem tentar melhorar", considera o comissário do emprego.
Nas questões sociais e do emprego, quem manda são os Estados-membros. Bruxelas até pode propor objetivos, mas de pouco valem se os Governos não os seguirem.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os primeiros-ministros dos Países Baixos e Malta não vêm ao Porto, mas os restantes vão ficar na fotografia daquela que é a primeira cimeira presencial fora de Bruxelas desde que começou a pandemia.