De seis em seis meses há uma astrolábio que muda de mãos para guiar a presidência da União Europeia.
Foi instituído por Portugal em 2007 e voltou a ser do país no último semestre. Uma equipa de mais de 200 técnicos, diplomatas e administrativos mergulhou em Bruxelas nas negociações dos dossiers em aberto durante a primeira metado do ano.
Nuno Brito, o embaixador de Portugal na União Europeia, explica que "foram feitas cerca de 2.490 reuniões em seis meses" o que "é mais do que as 10 presidências anteriores fizeram".
"Quisemos sempre consultar os nossos parceiros."
A lei do clima, o certificado digital e a reforma da Política Agrícola Comum estão entre os dossiers fechados pela presidência portuguesa. Já o Pacto das Migrações e Asilo e a discussão sobre o estado de direito passam para a presidência eslovena.
Os olhos estão agora postos na Eslovénia, que tem estado debaixo de criticas pelas ameaças à liberdade de imprensa.