Primeira Liga

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FC Porto vai jogar contra o Arouca, mas critica decisão "ilegal" da Liga

O FC Porto reclama que, com o reagendamento “unilateral” e “ilegal” feito pela da Liga Portugal, em relação ao jogo contra o Arouca, será forçado a disputar três partidas na mesma semana. O clube diz que a decisão da Liga viola o Regulamento das Competições.

FC Porto vai jogar contra o Arouca, mas critica decisão "ilegal" da Liga
NurPhoto

A visita do FC Porto ao Arouca, da sétima jornada da Primeira Liga, foi adiada de 28 para 29 de setembro, anunciou esta quarta-feira a Liga Portugal. Os ‘dragões’ confirmaram esta quinta-feira que vão a jogo, mas não pouparam nas críticas ao organismo que tutela o campeonato nacional.

“A decisão da Liga Portugal é manifestamente ilegal, dado que viola o Regulamento das Competições que, expressamente e sem margem para dúvidas, impede o reagendamento de uma partida para as 30 horas seguintes nas situações em que um dos clubes tenha de realizar um jogo oficial das competições da UEFA na semana seguinte”, lê-se num comunicado do FC Porto, divulgado esta quinta-feira.

O FC Porto reclama que, com a alteração da Liga Portugal, será forçado a disputar três jogos na mesma semana, “retirando um dia de descanso ao Clube antes de um jogo europeu que antecede o clássico contra o SL Benfica”.

Ainda assim, o clube garante que vai a jogo contra o Arouca no próximo dia 29 de setembro, para evitar a apresentação de um procedimento cautelar, que “deixaria a equipa sem saber quando iria jogar”.

Feira em Arouca obrigou ao adiamento do jogo

O encontro estava inicialmente previsto para domingo, mas coincide com a realização da Feira das Colheitas, evento que atrai milhares de visitantes àquela vila do distrito de Aveiro, com a autarquia local e a Polícia de Segurança Pública (PSP) a alertarem para questões de segurança e a pedirem o reagendamento do mesmo.

A LPFP, também em comunicado, publicado na passada quinta-feira, esclareceu que se viu obrigada a proceder ao reagendamento, garantindo que a decisão está suportada pelo regulamento de competições da prova.

O organismo assegura que a "ausência de condições mínimas de segurança" notificada constitui motivo de força maior e obedeceu aos procedimentos prévios de auscultação das sociedades desportivas e entidades públicas envolvidas.