TAP: o futuro e as polémicas

CEO da TAP perplexa por não ter sido chamada para se pronunciar presencialmente sobre o processo Alexandra Reis

Christine Ourmières-Widener alega que só contratou uma sociedade de advogados externa porque a diretora jurídica da TAP, mulher de Fernando Medina, estava a gozar a licença de maternidade, e internamente não havia ninguém com perfil para gerir um processo desta complexidade.

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Ainda antes de ser demitida a CEO da TAP disse à Inspeção-Geral de Finanças (IGF) estar perplexa por não ter sido chamada para se pronunciar presencialmente sobre o processo de Alexandra Reis. Christine Ourmières-Widener fala em discriminação e admite seguir para a justiça. Já Manuel Beja, chairman da companhia, explica que tentou travar a saída da administradora, mas que fez apenas o que lhe competia.

A presidente executiva da TAP sai por justa causa e sem direito a indemnização, receberá o bónus pelo tempo que trabalhou, ainda antes de ser conhecida a decisão.

Christine Ourmières-Widener alega que só contratou uma sociedade de advogados externa porque a diretora jurídica da TAP, mulher de Fernando Medina, estava a gozar a licença de maternidade, e internamente não havia ninguém com perfil para gerir um processo desta complexidade.

A decisão relativa a Alexandra Reis foi baseada em pareceres jurídicos que, neste caso, parecem estar errados.

Por seu lado, Alexandra Reis alega que a sua demissão aconteceu por mera conveniência da CEO da TAP e que isso lhe dá direito a uma indemnização, diz que não concorda com o relatório da IGF e acrescenta que não quer ter um euro sobre o qual recaia a mínima suspeita.

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