Um mês depois de ser demitida do cargo, a CEO da TAP ainda continua em funções. A situação preocupa o Presidente da Confederação do Turismo, que fala num cenário de autogestão que está a prejudicar a operação da companhia aérea.
As declarações sobre a saída da CEO de João Galamba aconteceram 9 de março e, até agora, ainda está por comprovar a rapidez do Ministro das Infraestruturas.
Christine Ourmières-Widener continua em funções e não há data oficial para a entrada do novo CEO da TAP.
Há mais de um mês que a CEO da TAP foi despedida em direto pelo Ministro das Finanças e pelo Ministro das Infraestruturas.
Na comissão de inquérito, Christine Ourmières-Widerner não adiantou detalhes sobre o impacto da atual situação nas operações da TAP, mas o Presidente da Confederação do Turismo fez questão de o fazer.
Entre os sindicatos da TAP, há quem lamente que a situação da empresa fique de fora da maioria das perguntas na comissão de inquérito.
A alteração do voo não aconteceu, mas o caso mostra como um membro do Governo pressionou a CEO da TAP com o objetivo político de manter o apoio do Presidente da República.
Depois de ouvir Alexandra Reis e Christine Ourmières-Widener, a comissão parlamentar de inquérito enviou dois pedidos de levantamento de documentos para o Supremo Tribunal de Justiça.
O intuito? Impedir que as sociedades de advogados envolvidas no processo de indemnização da ex-administradora se recusem a entregar informação aos deputados, ao abrigo do sigilo profissional.