TAP: o futuro e as polémicas

TAP: Montenegro garante que se fosse primeiro-ministro, "Medina já não era ministro das Finanças"

O líder social-democrata salientou que é preciso "aprofundar a situação" da TAP para ver se há mais "casos semelhantes" ao de Alexandra Reis.

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O líder do PSD considera que a demissão dos responsáveis da TAP é uma tentativa de arranjar “bodes expiatórios” para uma responsabilidade política que é a sua e acusa ainda o Governo de “sacudir a água do capote”.

O líder social-democrata garantiu ainda que se fosse ele o primeiro-ministro, o atual titular da pasta das Finanças, Fernando Medina, já não ocuparia o cargo e salientou que é preciso "aprofundar a situação" da TAP para ver se há mais "casos semelhantes" ao de Alexandra Reis.

"Acho que o ministro das Finanças está cada vez mais diminuído na sua autoridade politica e na sua credibilidade para o exercício da função, mas evidentemente, que compete ao primeiro-ministro fazer essa avaliação", afirmou Montenegro.

A decisão do Governo de demitir o chairman e a CEO da TAP quer no fundo "sacudir a água do capote", quer arranjar “bodes expiatórios” para uma responsabilidade política que é a sua, "nomeadamente do senhor ministro das Finanças", acusou Luís Montenegro.

Na sequência das conclusões do relatório, o Governo exonerou o presidente do Conselho de Administração e a presidente executiva da TAP, Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, e anunciou que escolheu Luís Silva Rodrigues, que atualmente lidera a Sata, para assumir ambos os cargos.