TAP: o futuro e as polémicas

PCP pede fim da "promiscuidade" e "secretismo" na gestão da TAP

Posições transmitidas pelo deputado comunista Bruno Dias, momentos antes de se iniciar a audição da ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.

Deputado do PCP, Bruno Dias
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O PCP considera que é preciso melhorar a gestão pública da TAP para evitar mais estragos na companhia aérea. O deputado Bruno Dias insiste que é preciso acabar com secretismos.

Estas posições foram transmitidas pelo deputado comunista Bruno Dias, em declarações aos jornalistas, momentos antes de se iniciar a audição da ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.

Bruno Dias sustentou que as primeiras audições da comissão parlamentar de inquérito "evidenciam desde já os prejuízos para o país resultantes da governação e da promiscuidade PS/PSD".

"Ficou claramente demonstrado que a TAP tem vindo a ser gerida, em contexto de setor públicos, como se fosse uma empresa do setor privado. Aqueles salários aos administradores da TAP de 620 mil euros por ano, ou de 350 mil euros por ano, foram legalizados por uma exceção aprovada no estatuto do gestor público".

O deputado do PCP defendeu depois que há ilações a tirar.

"É preciso acabar com o secretismo na gestão pública, reuniões secretas e acordos de confidencialidade. Estamos perante decisões que não são tornadas públicas e que ficam no silêncio das negociações entre escritórios de advogados. Isto tem de acabar e na gestão pública é preciso salvaguardar a transparência de democrática e a defesa do interesse público".