TAP: o futuro e as polémicas

"Quando estávamos a discutir o Chega, estava o Governo a autodestruir-se"

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Os jornalistas Ricardo Costa e Bernardo Ferrão comentam que João Galamba não soube controlar o caso do Ministério das Infraestruturas e algo que poderia ser "menor" tornou-se numa crise política.

Ricardo Costa e Bernardo Ferrão analisam a atualidade política, nomeadamente a gestão de João Galamba em relação ao que sucedeu no seu Ministério e as competências do SIS.

A deslocação de António Costa a Belém, após reuniões com o seu Executivo, significa que algo vai acontecer, mas Ricardo Costa acautelou ao afirmar que não se sabe a dimensão do que poderá ser a resolução da reunião.

“É óbvio que está a acontecer qualquer coisa e que bate certo com aquilo que ficou evidente desde o final da semana passada e foi ficando cada vez mais claro com as sucessivas declarações que foram feitas”, afirmou.

Para o diretor de informação da SIC, "o descalabro institucional transformou um caso que era menor. Foi uma crise que João Galamba criou e que se descontrolou".

Esta crise gerada pelo Ministério de Infraestruturas cria dois problemas gravíssimos, apontados por Ricardo Costa: "um, tudo o que aconteceu no Ministério na quarta-feira que deixa os portugueses perplexos (...), foi uma vergonha institucional e um problema para um Governo que estava a discutir o papel do Chega como degradação da democracia dois dias antes. O segundo, o tema do SIS, que pode parecer uma tecnicidade (…), mas agora é uma questão desproporcional e só aconteceu por absoluto descontrolo".

"Quando estávamos a discutir o papel do Chega, estava o Governo a autodestruir-se", referiu Ricardo Costa.

Para Bernardo Ferrão, João Galamba não soube gerir o caso com Frederico Pinheiro, o adjunto exonerado, sendo o descontrolo algo que faz parte da sua personalidade política.

“Da parte do ministro João Galamba há uma questão que marca a sua personalidade política, em situações descontroladas , João Galamba perde o rumo e acho que ele não soube gerir este processo e portanto aconteceu o que aconteceu dentro do Ministério”, comentou.

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