TAP: o futuro e as polémicas

Privatização da TAP: Pedro Nuno Santos vai ser ouvido na comissão de economia

Privatização da TAP: Pedro Nuno Santos vai ser ouvido na comissão de economia
TIAGO PETINGA

Pedro Nuno Santos é chamado à comissão de economia a 31 de maio. Quinze dias depois, é também ouvido na comissão de inquérito à gestão da TAP.

Pedro Nuno Santos vai ser ouvido na comissão de economia sobre a privatização da TAP a 31 de maio. Isto significa que o ex-ministro das Infraestruturas vai ser ouvido duas vezes em 15 dias, já que a 15 de junho é ouvido também na comissão de inquérito à gestão da TAP.

A privatização da TAP deverá arrancar, ainda, antes do verão e apesar do Governo não ter avançado com nomes, a SIC sabe que existem três interessados na companhia aérea portuguesa.

António Costa já veio dizer que o Estado vai manter uma participação na companhia aérea, após a venda, para garantir a continuidade territorial e estratégica da empresa, mas ainda não está decidido que fatia da TAP continuará nas mãos do Estado.

Os interessados

Comecemos pelo grupo IAG, que junta a British Airways e a Iberia. Em caso de vitória dos britânicos e espanhóis, a companhia aérea portuguesa poderá ter a base de operações desviada de Lisboa para Madrid e perder muitas das atuais ligações diretas para a Europa, América e África.

O grupo Lufthansa é outro dos interessados na TAP, liderado pela companhia aérea germânica que já detém duas low-cost sediadas na Alemanha e, ainda, das principais companhias aéreas da Áustria e da Suíça.

O terceiro nome da lista na corrida para a compra da TAP é o grupo formado pela KLM e Air France.

Além da KLM e da Air France, controlam 3 low cost: duas na França e outra nos Países Baixos e ainda dão detentores da companhia aérea queniana.

Dos três candidatos a compradores, o dono da British e da Iberia é o primeiro a dar passos concretos, mas por cá é desde o primeiro momento o comprador mais temido. Para o ministro da Economia, António Costa Silva, esta “não é uma boa solução”.

O aeroporto de Madrid, que serve de hub à companhia aérea espanhola, fica demasiado perto e é por isso uma clara ameaça à continuidade da hub da TAP em Lisboa. A continuidade no aeroporto de Lisboa é uma das condições para a venda da companhia aérea portuguesa.

Em março, o primeiro-ministro deixou uma garantia no Parlamento.

“Iremos reprivatizar o estritamente necessário não é para o Estado gerir a TAP no dia a dia"

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