Tragédia em Pedrógão Grande

Jovem vítima dos incêndios aposta na venda da lenha e na agricultura para não ter de deixar a aldeia

Miguel, de 24 anos, perdeu a mãe no incêndio de Pedrógão Grande. Quase um ano depois, esta é a prova que o jovem não baixa os braços. Por agora, dedica-se ao negócios de venda de lenha. Quer continuar a viver em Casal da Horta, Pedrógão Grande, onde já não há jovens, que optaram por emigrar para procurar novas oportunidades. A próxima ambição é a produção de frutos secos e recuperar a casa dos avós, numa aldeia onde vivem apenas duas pessoas. O incêndio do ano passado queimou a madeira que tinha armazenada e obrigou-o a recomeçar o negócio.

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