Israel é o primeiro país do mundo a aplicar a terceira dose da vacina da Pfizer à população com mais de 60 anos. Os especialistas decidiram que esta é a via para reduzir os riscos das novas variantes que podem afetar a população adulta israelita.
O objetivo é aumentar os anticorpos que nos protegem do covid-19. Por agora a administração da terceira dose é só para pessoas com mais de 60 anos. A única condição é que tenham sido vacinados com a segunda dose há, pelo menos, cinco meses.
O Presidente de Israel Isaac Herzog foi o primeiro cidadão do mundo a ser vacinado, junto a sua esposa Michal no hospital Sheba de Telavive. O Primeiro Ministro Naftali Bennett acompanhou o presidente, mas ainda não foi vacinado por ter só 49 anos.
O Governo de Israel decidiu acelerar esta nova operação de vacinação para tentar travar o número de infetados com a variante Delta que aumenta todos os dias. Já alcançou mais de 2.000 pessoas diariamente.
Testes serológicos realizados recentemente mostram que a maioria dos adultos israelitas tiveram uma redução drástica no número de anticorpos depois de meio ano. A decisão de avançar com a terceira dose da vacina provocou controvérsia dentro e fora do país.
A estratégia israelita é conviver com a pandemia da melhor maneira possível. Os médicos não têm a certeza se a terceira dose seja a tática correta, mas pelo menos estão convencidos de que não causará danos.