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Covid-19. Terceira dose já está a ser administrada a imunodeprimidos

Reforço com as vacinas da Pfizer ou Moderna. 

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A terceira dose da vacina contra a covid-19 já começou a ser dada aos maiores de 16 anos com o sistema imunitário fragilizado. A Direção-Geral da Saúde recomenda a dose adicional, por exemplo, para transplantados, doentes oncológicos e seropositivos.

Não serão mais de 100 mil as pessoas abrangidas pela norma da DGS que prevê uma dose adicional da vacina contra a covid. É destinada aos maiores de 16 anos cujo esquema vacinal tenha sido realizado em contexto clínico de imunossupressão grave. Por exemplo, transplantados, seropositivos, doentes oncológicos ativos a fazer quimio ou radioterapia ou pessoas com doenças autoimunes que tenham sido sujeitas a tratamento.

Para estes casos, a terceira dose deve ser feita com as vacinas da Pfizer ou da Moderna, pelo menos três meses depois da última toma e apenas com recomendação médica. As prescrições já começaram a ser passadas pelos clínicos.

Vários doentes já levaram o reforço, por enquanto limitado a este grupo restrito, ainda que a task force esteja a preparar um plano para a eventual necessidade de uma terceira dose para maiores de 65 anos.

Em termos científicos, ainda não há evidência que a terceira dose seja altamente vantajosa para a maioria da população.

Exemplo gritante é o que se passa em África. No continente, apenas 3% da população tem a vacinação completa.

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