A vacinação em Portugal e no Mundo

EUA: Senado chumba ordem de Biden para vacinação obrigatória no setor privado

Acompanhe aqui a evolução da pandemia de covid-19 no mundo.

Pessoas com máscara de proteção junto à escultura "The World Turned Upside Down", de Mark Wallinger, em Londres, Inglaterra.
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Nos Estados Unidos, o Senado chumbou a vacinação obrigatória em empresas do setor privado com mais de 100 trabalhadores, contudo, na Câmara dos Representantes, a ordem executiva de Joe Biden pode voltar a ser aprovada.

O assunto é polémico e fraturante, de tal forma que dois senadores democratas se juntaram aos senadores republicanos e chumbaram o projeto de Joe Biden que previa a vacinação obrigatória em empresas privadas com mais de 100 trabalhadores.

A medida, que deveria entrar em vigor a 4 de janeiro, está suspensa por ordem judicial mas, uma vez que terá de ser aprovada pela Câmara dos Representantes, onde os democratas têm maioria, o texto agora aprovado contra a vacinação obrigatória não deverá passar.

Joe Biden poderá também utilizar o veto presidencial numa altura em que o país se aproxima dos 50 milhões de casos de covid-19 e quase 800 mil mortos.

Mais a sul, no Brasil, as autoridades não vão implementar o passaporte COVID como prova de vacinação, uma decisão que está a revoltar muitos brasileiros.

Na Finlândia, onde a taxa de vacinação é de 73,4%, a primeira-ministra veio agora pedir desculpas por ter socializado e dançado até de madrugada num bar de Helsínquia, depois de ter estado exposta ao coronavírus no dia anterior por um ministro do seu gabinete.

Sara Marin já explicou que estava num restaurante quando recebeu um telefonema informando-a sobre a exposição ao vírus, mas diz que foi informada que os ministros não seriam colocados em quarentena porque todos estavam vacinados com duas doses, tendo por isso decidido deslocar-se até ao referido bar.

Quando mais tarde, o seu gabinete, numa nova mensagem, recomendou que evitasse contactos com outras pessoas, Marin alega que tinha deixado o seu telefone oficial em casa, pelo que só viu a mensagem mais tarde.

Desde então, a primeira ministra finlandesa fez dois testes à covid-19, dando ambos negativos.

Nos últimos meses, a Finlândia registou um aumento súbito de novos casos de covid-19, provocando uma sobrecarga dos serviços de saúde.

Vários grandes hospitais em todo o país adiaram cirurgias não urgentes e o Governo propôs esta quarta-feira um reforço de vacinas para os profissionais de saúde.

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