Os números da Covid-19

Portugal com mais 4 mortes e 844 novos casos de covid-19

O último balanço da Direção-Geral da Saúde.

Centro de vacinação contra a covid-19 no Porto.
Centro de vacinação contra a covid-19 no Porto.
SOPA Images

Portugal contabiliza esta sexta-feira mais quatro mortes e 844 novos casos de covid-19, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 18.153 mortes e 1.088.977 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje ativos 31.540 casos, mais 85 em relação a ontem.

O boletim da DGS revela que estão internados 331 doentes, mais 13 do que na quinta-feira. Nos cuidados intensivos estão 65 doentes, mais cinco.

Os dados indicam ainda que mais 755 doentes foram dados como recuperados, fazendo subir para 1.039.284 o número total de recuperados desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 22.168 contactos, mais 238 relativamente a ontem.

Os quatro óbitos foram registados nas regiões de Lisboa (3) e Norte (1), precisam os dados da autoridade de saúde, indicando que as vítimas são três homens e uma mulher com mais de 80 anos.

Do total dos 844 novos casos registados nas últimas 24 horas, 400 são em crianças dos 0 aos 9 anos, segundo os dados da autoridade de saúde.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se entre os idosos com mais de 80 anos (11.846), seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos (3.886).

Do total de vítimas mortais registadas até à data, em Portugal 9.522 eram homens e 8.631 mulheres.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 584.391 mulheres e 503.839 homens. Há ainda 747 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática, explica a DGS.

Entre as novas infeções destaca-se a faixa etária dos zero 0 aos 9 anos (mais 400 casos), seguida dos 20 aos 29 anos (mais 142), dos 30 aos 39 anos (mais 120), dos 50 aos 59 anos (mais 110), dos 40 aos 49 anos (98), dos 10 aos 19 anos (88), dos 60 aos 69 anos (mais 72), dos mais de 80 anos (mais 68) e dos 70 aos 79 anos (mais 56)

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 332 novas infeções, contabilizando-se até agora nesta área geográfica 420.572 casos e 7.726 mortos.

A região Norte registou 239 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 415.833 casos de infeção e 5.598 óbitos desde o início da crise pandémica.

De acordo com os dados, foram registados na região Centro mais 156 casos, perfazendo 146.752 infeções e 3.179 mortos.

No Alentejo foram assinalados 26 novos casos de infeção, totalizando 40.134 contágios e 1.052 mortos desde o início da pandemia.

O boletim de hoje da DGS contabiliza ainda 26 novos casos na região do Algarve, acumulando-se 43.896 contágios pelo SARS-CoV-2 e 479 óbitos.

A região Autónoma da Madeira contabilizou 19 novos casos, somando 12.648 infeções e 74 mortes devido à doença covid-19 desde março de 2020.

Nas últimas 24 horas, e segundo a DGS, os Açores registaram 27 novos casos, o que eleva para 9.322 infeções desde o início da pandemia e 45 mortes devido à doença.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

TAXA DE INCIDÊNCIA E ÍNDICE DE TRANSMISSIBILIDADE

A taxa de incidência de infeções com SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias a nível nacional continua a subir, situando-se hoje nos 97,4 casos por 100 mil habitantes.

A nível nacional, a taxa de incidência subiu de 94,8 para 97,4 casos de infeção por 100 mil habitantes. Em Portugal continental, este indicador registou também uma subida passando dos 94,9 para 97,6 casos por 100 mil habitantes.

O Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus - manteve-se em 1,08 a nível nacional e em Portugal continental.

Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias - indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia - são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.

O alerta da OMS: "Estamos num momento decisivo"

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde reafirma que a pandemia ainda não acabou e lança vários desafios aos líderes mundiais que vão reunir-se este sábado em Roma.

"Juntos, estes países têm capacidade para fazer os compromissos políticos e financeiros necessários para pôr fim a esta pandemia e evitar crises futuras. Estamos num momento decisivo que requer uma liderança decisiva para tornar o mundo mais seguro", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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Governo está atento ao aumento de casos

Portugal vai continuar em estado de alerta até dia 30 de novembro devido à pandemia. A ministra da Saúde, Marta Temido, diz que o Governo está atento ao aumento dos casos verificado nas últimas semanas.

O risco de transmissão está acima de 1 há duas semanas, apesar de estar abaixo da média europeia. Para já, não há nenhum agravamento das medidas de restrição, o que pode mudar se os número continuarem a aumentar.

Não há, para já, sinal de alarme nesta fase da pandemia, mas o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge prevê que nos próximos dias, Portugal volte a ultrapassar os 1.000 casos diários.

Portugal tem 85,9% da população vacinada contra a covid-19.

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Estudo aponta pico de carga viral similar entre vacinados e não vacinados

Pessoas infetadas com a variante Delta do novo coronavírus registaram um pico de carga viral semelhante independentemente do estado de vacinação contra a covid-19, revelou esta quinta-feira um estudo publicado pela revista científica The Lancet.

A investigação decorreu no Reino Unido entre setembro de 2020 e setembro de 2021 e contou com 621 participantes em contexto familiar, sobre os quais foram recolhidas informações demográficas e do estado de vacinação no momento de inscrição, tendo sido efetuados testes PCR diários para detetar a infeção, independentemente de existirem ou não sintomas.

Segundo o estudo, foram registados 205 contactos domésticos para a variante Delta, dos quais 53 deram positivo para a covid-19. Destes 205 contactos, 126 (62%) tinham recebido duas doses de vacina, 39 (19%) receberam uma dose e 40 (19%) não foram vacinados.

Entre os contactos que tinham duas doses de vacina, 25% (31/126 contactos) ficaram infetados com a variante delta em comparação com 38% (15/40) de contactos domésticos não vacinados, comprovando um risco menor, mas ainda apreciável, de pessoas vacinadas serem infetadas com a variante Delta em comparação com não vacinadas.

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