É em Pias, na lindíssima região de Ferreira do Zêzere, inserida a norte do Ribatejo (também conhecida por Bairro) que são cultivados em modo biológico e sob a marca Quinta dos Frescos, os espargos da FHZ.
Esta cultura primaveril, cuja colheita ocorre entre março e maio, dependendo da região, não é nova no país, sobretudo no seu estado selvagem. No entanto, só mais recentemente começou a enraizar--se e a “encantar” os portugueses como Miguel Godinho, o produtor ribatejano que gosta tanto de espargos que resolveu fazer deles o seu modo de vida quando regressou às origens, depois de vários anos emigrado.
“Como gosto muito de espargos, um dia comecei, por curiosidade, a pesquisar sobre esta cultura, ao ponto de me interessar por ela enquanto negócio”, revela o produtor de espargos verdes e roxos, uma variedade nova que começa a despertar interesse e que se destaca por um sabor mais adocicado.
Embora esteja em atividade apenas há dois anos, a FHZ tem a ambição de crescer e de ganhar escala num futuro cada vez mais promissor para esta iguaria suculenta, de baixas calorias e rica em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes.
SUGESTÃO boa cama boa mesa
Na alimentação saudável, o “purple power” tem ganhado cada vez mais adeptos. O movimento destaca as propriedades dos alimentos roxos, ricos em antioxidantes. Ideal para saladas, o espargo roxo, que resulta de um cruzamento de variedades, pode também ser cozinhado.
