"A segurança dos cidadãos deve ser assegurada por todos os meios necessários", afirmou no final de uma cimeira extraordinária de líderes europeus para discutir a situação no norte de África e, em particular, o conflito na Líbia.
Barroso sublinha que Kadhafi "tem que partir"
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defendeu a necessidade de se "intensificar a pressão internacional" sobre o regime de Kadhafi para que este abandone o poder na Líbia.
"Deixem-me ser claro: temos um regime que se vira contra o seu povo quando este luta pela democracia. Não é tempo para ambiguidades. O problema tem um nome, Kadhafi, e ele tem que partir", disse Durão Barroso, acrescentando que esta abordagem foi decidida "unanimemente" pelo Conselho Europeu de hoje.
Segundo o presidente do executivo comunitário, não há mais tempo a perder.
"O tempo está a esgotar-se e temos que intensificar a nossa pressão internacional para o regime atual abandonar o poder", defendeu.
Durão Barroso reiterou o apoio da União Europeia aos processos de transição democrática que estão em curso nos países árabes, sublinhando que "o desejo de mudança vem de dentro dessas sociedades, não é imposto de fora", e anunciou que a UE proporá uma cimeira tripartida com a Liga Árabe e a União Africana para debater a questão.
UE considera que oposição a Kadhafi é interlocutor "legítimo"
"A oposição em Benghazi é considerada um interlocutor político legítimo", disse Herman Van Rompuy.
Os líderes europeus "saúdam e encorajam o Conselho Nacional de Transição (CNT), sedeado em Benghazi ".