A explosão estilhaçou os vidros do edifício de 20 andares do executivo de Jens Stoltenberg, bem como alguns ministérios adjacentes, nomeadamente o do Ministério do Petróleo e Energia.
Uma jornalista da rádio pública NRK presente no local referiu que os vidros do edifício da sede do VG (principal tabloide noruguês) e da sede do governo ficaram estilhaçados e que há pessoas feridas na rua.
Segundo a mesma rádio, a explosão parece ter ocorrido perto do Ministério das Finanças, próximo do edifício onde se situa o gabinete do primeiro-ministro e também nas imediações do edifício do referido jornal.
"Há vidros por todo o lado. É o caos total. As janelas dos edifícios das redondezas foram projetadas", disse a jornalista da NRK, que comparou o ocorrido a "um tremor de terra".
Fonte governamental disse à BBC que há ainda pessoas presas nos edifícios atingidos pela explosão.
"A polícia pode confirmar mortos e feridos após a explosão no quarteirão governamental", indicaram as autoridades em comunicado, tendo admitido que a explosão foi causada "por uma ou mais bombas".
A zona foi isolada e está a ser passada a pente fino em busca de outros explosivos.
"Várias dezenas de pessoas foram hospitalizadas com ferimentos mais ou menos graves", indicou um porta-voz da polícia.
De acordo com a mesma fonte, foi visto no local um carro a grande velocidade pouco antes da explosão, mas ainda não se sabe se a explosão foi provocada por um veículo armadilhado.
É a primeira vez que a Noruega, país membro da NATO e envolvido no Afeganistão e na Líbia, é atingida por um atentado.
"Fortes razões" para crer que os dois ataques estão ligados, diz polícia norueguesa
O suspeito que foi detido no seminário de Verão do Partido Trabalhista está "sem dúvida" associado à bomba no centro da capital norueguesa, afirma a polícia.
"Há fortes razões para acreditar que há uma ligação entre os acontecimentos. Há testemunhas que reforçam esta ideia", declarou o comissário Sveinung Sponheim em conferência de imprensa ao final da tarde de hoje em Oslo.
Com agências