"A liberdade de expressão é um valor inalienável da nossa democracia e qualquer atentado à liberdade de imprensa deve ser condenado com a maior firmeza. Nenhuma causa justifica uma ação violenta", afirmou Fillon num comunicado.
Fillon "manifestou a sua indignação" com o sucedido e afirmou ter pedido ao ministro do Interior, Claude Guéant, "que seja completamente esclarecida a origem deste incêndio e que os autores sejam processados".
A redação do jornal satírico Charlie Hebdo, que publica hoje um número especial após as eleições na Tunísia, foi destruída durante a madrugada por um incêndio provocado por um "cocktail molotov", disse fonte policial.
O jornal, que para esta edição foi rebatizado como "Charia Hebdo", decidiu fazer do profeta Maomé o "redator principal" do número de hoje, para "festejar a vitória" do partido islamista Ennahda na Tunísia.
O incêndio foi rapidamente dominado e não fez qualquer ferido, acrescentou a polícia.
O Charlie Hebdo vende cerca de 60.000 exemplares.
Com Lusa