"O ataque contra o bairro dos ministérios a 22 de julho poderia ter sido evitado com a aplicação eficaz das medidas de segurança existentes", concluiu a comissão num relatório entregue ao primeiro-ministro, Jens Stoltenberg.
"Era possível uma intervenção da polícia. O autor dos ataques poderia ter sido detido mais cedo", adiantou.
"A capacidade das autoridades para protegerem as pessoas em Utoya falhou. Uma operação policial mais rápida era uma possibilidade realista", concluiu a comissão em relação ao segundo ataque.
A 22 de julho, o extremista de direita Anders Behring Breivik matou oito pessoas fazendo explodir uma bomba perto da sede do governo em Oslo, antes de abater 69 outras a tiro num campo da juventude trabalhista na ilha de Utoya.
A polícia norueguesa foi criticada pela sua alegada lentidão: decorreram mais de três horas entre o atentado de Oslo e a detenção de Breivik em Utoya, quando o seu nome já era conhecido pelos serviços de segurança.
O tiroteio de Utoya durou cerca de uma hora e um quarto, enquanto a polícia tentava chegar à pequena ilha num lago, a 600 metros da costa.
Lusa