Malala Yusufzai, de 14 anos e que milita pelo direito à educação, foi ferida a tiro na cabeça e no ombro em pleno dia por elementos do Movimento dos Talibãs do Paquistão, aliado da Al-Qaeda.
As autoridades paquistanesas prometeram uma recompensa de 100.000 dólares (77,2 mil euros) por informações que permitam deter os responsáveis pelo atentado.
"O estado de saúde de Malala é satisfatório. Os seus órgãos vitais funcionam e ela continua colocada sob respiração artificial", indica um comunicado do exército paquistanês, adiantando que "uma equipa de médicos segue em permanência a evolução do estado de saúde (da adolescente)".
O porta-voz do exército, o general Asim Saleem Bajwa, tinha indicado na sexta-feira que as próximas 36 a 48 horas seriam particularmente críticas para a jovem.
Malala foi visitada na sexta-feira pelo primeiro-ministro, Raja Pervez Azhraf, que esteve também com duas colegas da adolescente feridas no mesmo ataque.
Na sexta-feira, numerosas mesquitas no Paquistão organizaram orações pela adolescente, um dia depois dos cristãos de Islamabad terem realizado uma missa especial dedicada à jovem.
Lusa