"Esta votação expressiva traduz o reconhecimento da solução de dois Estados como a única via para a paz, segurança e prosperidade dos povos palestiniano e israelita, e para a estabilidade da região. Para a concretização desta solução as partes deverão retomar agora as negociações de paz", refere a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
O Governo português, que expressou hoje na Assembleia-Geral das Nações Unidas o voto a favor da atribuição à Palestina do estatuto de 'Estado observador não-membro', refere a nota, manifesta "o apoio de Portugal à construção de um Estado Palestiniano independente, viável e soberano, vivendo lado a lado, em paz e segurança, com o Estado de Israel" e saúda os palestinianos.
"Saudamos o povo palestiniano e o Presidente Abbas por este importante resultado. Esta é uma decisão que reconhece o empenho da liderança da Autoridade Palestiniana na via diplomática e do diálogo e na renúncia clara ao uso da violência", refere.
Na missiva, Portugal compromete-se a continuar a "trabalhar empenhadamente", em colaboração com os parceiros da União Europeia e outros internacionais, para apoiar os esforços de "retoma e conclusão célere das negociações de paz entre Israel e a Palestina".
Lusa