O fundador da empresa e mais quatro dirigentes são acusados de burla e fraude agravada por terem usado silicone não licenciado em implantes mamários.
Se forem considerados culpados, incorrem numa pena de até cinco anos de prisão.
O escândalo envolveu mais de trezentas mil mulheres em todo o mundo. Em Portugal, as autoridades registaram 62 ruturas de implantes desta marca em 52 mulheres.
O fundador da PIP, Jean-Claude Mars, de 73 anos, é a personagem central deste processo, já que no início dos anos 2000 conseguiu fazer desta pequena empresa o terceiro fornecedor mundial de implantes mamários.